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Um dos olhares mais influentes para o fotojornalismo contemporâneo.

Quando penso em fotojornalismo, penso no João Porfírio. O fotojornalista nasceu em Portimão, mas foi em Lisboa que iniciou os seus estudos em jornalismo. Após ter trabalhado na Agência Lusa, no Semanário SOL e no Jornal i, tornou-se, com apenas 28 anos, editor de fotografia no Observador.

No presente momento já venceu diversos prémios dos quais prémio Estação Imagem, em 2019 e em 2021, prémio Gabo, em 2022, e o prémio Gazeta, em 2023.

A sua tenra idade não define a quantidade do seu trabalho, nem muito menos a qualidade do mesmo.

Enquanto enviado especial do jornal, onde atualmente exerce a profissão, João já deu a conhecer diversas realidades através da sua lente e do seu olhar. No seu portefólio podemos viajar por vários acontecimentos que marcaram o mundo, tais como, a guerra na Ucrânia, a crise de refugiados em 2015 e, a nível nacional, os incêndios de Monchique, em 2018. 

A importância do seu trabalho prende-se, na minha opinião, por conseguir retratar cenários cruéis, onde o desespero humano se revela assíduo, sem nunca desprezar a ética nem ceder ao mediatismo da dor.

Vivemos num cenário que tende a carecer de empatia e profissionalismo. Somos tentados diariamente pelos algoritmos e pelo sensacionalismo.

O jornalismo, por si só, atravessa um período de rutura e necessidade de profissionais competentes que segurem os alicerces da deontologia e do profissionalismo.

A minha escolha centra-se nestas constatações. As imagens falam-nos e, se forem utilizadas indevidamente, podem colocar o mundo numa espiral de desinformação, preconceito e polarização.

As escolhas das suas fotos retratam a dor sem dela abusarem. Retratam o mundo sem o tornar uma arma de arremesso. Retratam a verdade sem precisarem de mentir.

O legado que João Porfírio tem vindo a construir permite a estudantes de jornalismo, como eu, continuar a romantizar esta profissão e a lembra-nos o porquê de a termos escolhido: o jornalismo torna o mundo mais verdadeiro e livre.

O seu portefólio reune um conjunto de trabalhos no âmbito do fotojornalismo.

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Wildfires in Monchique (2018)

Fonte: João Porfírio/joaoporfirio.com

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The refugee crisis (2015)

Fonte: João Porfírio/joaoporfirio.com

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Russia-Ukraine war (2022)

Fonte: João Porfírio/joaoporfirio.com

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